Faculdade de Direito do Recife, anos 90. Esta história é assim uma daquelas que assusta só de falar, imagino o medo e o susto de quem a vivenciou. Vamos chamar a pessoa de C.R. A história aconteceu de verdade.
C. Fora aluna da Faculdade de Direito do Recife, e claro já conhecia a fama de assombrada que a “Casa de Tobias” ostentava .
Ela estudou lá por cerca de dois anos, antes então de abandonar o curso, mas neste tempo, nunca viu nenhuma manifestação assombrada. Talvez pelo fato de estudar na parte da manhã, mas ela não sabe precisar o porquê.
Faculdade de Direito
Desde criança, C.R. nos conta de várias experiências psíquicas, que traremos em outras histórias. Mas ela sempre fora médium auditiva, nunca antes vira uma manifestação física. Até então.
A história a seguir é totalmente verídica.
Estava cursando uma outra faculdade, mas de vez em quando visitava ainda a Faculdade de Direito do Recife. Como era bastante curiosa, nos tempos de estudante explorara o prédio antigo, e seu lugar predileto era um pequeno terraço, no alto, próximo às estátuas da frente do prédio.
Para ter acesso ao terraço, era necessário subir por uma escada mal cuidada, em uma área meio abandonada da Faculdade. Por ali, não havia lâmpadas , e como C. Sempre fora de dia, não tinha problemas. O problema aconteceu justamente por ela ir à noite.
O local do pequeno terraço.
Como mencionamos, ela já estava em outro curso, e falara aos amigos sobre o terraço e a vista bonita do parque Treze de Maio que se podia ver de lá.
Estando no cento do Recife, Boa Vista, com amigos, então resolveu mostrar pessoalmente o lugar. Ela nos conta que estava usando uma saia longa, e que já estava escurecendo. Os amigos toparam na hora ir ao local.
Entraram assim sem problemas no prédio antigo e austero. Iam certamente rindo e conversando, e, se aproximando da escada. Ela foi na frente, para guiar o grupo. E aí então que a história fica sinistra...
Estava andando bem rápido, e dobrou no corredor para subir a escadaria oculta. De repente, viu uma pessoa , no escuro, vindo na direção contrária, como que descendo as escadas. Estava tudo escuro já, mas ela colocou as mãos à frente do corpo, como que se protegendo do encontrão com o homem. Pois era um homem, alto, aparentemente de terno.
Ele parou de frente à ela, e ela então esperou que ele saísse das sombras , e se tornasse visível de todo. Mas ele não se mexia.
Em poucos segundos, ela enfim percebeu que era mais escuro DENTRO dos contornos do homem, como se ele fosse uma sombra dentro das sombras. Parado, esperando. Olhando para ela.
Apavorada, ela deu meia volta e correu, as saias se enrolando nas pernas, quase caindo. O grupo ainda vinha atrás, e ela passou correndo como um foguete por eles, que nada entenderam. Eles a seguiram de volta para o hall da Faculdade, onde ela narrou a terrível visagem. Todos quiseram ir embora no mesmo momento.